Como se diz "deixar pra lá" a dignidade de um filho? Como se deixa pra lá a integridade física, psíquica e moral de um adolescente? O que faz um pai temer a "Justiça e justiça" quando seu próprio filho  é violado e violentado da maneira mais cruel que um ser humano pode ser submetido? É para proteger o nome e a honrra da família? De um parente violento e criminoso? Teme-se a prisão, o cárcere ( que de nenhuma forma vai tornar um homem melhor) que possivelmente é para onde vai quem comete abuso sexual contra adolescentes? E o aprisionamento que ficará a mente,alegria, os sentimentos... de um menino que ainda nem conhece a vida? Que não fez escolhas? Que se vê desamparado e sozinho? A desonra, vergonha, revolta, dor, trauma, tristeza, medo ninguém vê, são invisíveis. 

Como se deixa pra lá a vida? Como se desiste tão fácil de recuperar uma mente e um coração dilacerado?Medo,vergonha, fraqueza,comodismo...?

Penso eu que sente dor, chora, revolta-se, fala, luta, grita... um pai que respeita sua cria, seu sangue. Um pai que tem senso de responsabilidade e proteção, e, sobretudo, amor. Amor que não deixa passar, que não deixa pra lá, que sente a dor de um filho violentado e jamais deixa passar por normal qualquer crueldade que um filho é submetido.


(...)
Em bom momento.



"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo.Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara? Não pergunte para mim.
Você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor. É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar (ou quase). Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível. Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém. Com um currículo desse, criatura, por que diabo está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados. Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida!"
 
(Martha Medeiros)
Em 20 de setembro de 1986, às 08:05:01, uma mosca brasileira, capaz de 1.000.000 batidas de asas por minuto, pousa onde o vento faz a curva, Cohab. No mesmo segundo, num restaurante perto do Pop Center, Mama Mia, a falta de vento deixa as toalhas da mesa no mesmo lugar e as taças não dançam por magia nenhuma. Nesse instante um alguém, morador da cobertura onde anos depois Igor Plata viria morar,volta do enterro de algum amigo.Ainda no mesmo segundo, um espermatozóide de cromossomo X, pertencente ao Sr. João de Jesus, destacou-se do pelotão e alcançou um óvulo pertencente a Sra. Jesus, em solteira, Marivânia Mendonça, nove meses depois nascia, Adriana (Mendonça) Jesus.
Para alegria de alguns,Olga e tristeza de outros: o resto do mundo.
Rá! Parabéns,Amélie!
"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo"

(Clarice Lispector)

Pedrinho, não foi nesta terra que aproveitou plenamente a melhor fase da vida, mas em algum lugar bem melhor do este aproveitaras. Por isso te dedico esta poesia,que foi escrita para criancas verdadeiramente criancas,felizes... como tu foste,mesmo na tua resistente luta por viver. Que tua viagem seja lindamente azul!



"As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade...

Triste de quem não conserva nenhum vestígio da infância...

Vocês já repararam no olhar de uma crianca quando interroga?A vida, a irrequieta inteligência que ela tem? Pois bem, você lhe dá uma resposta instantânea, definitiva, única - e verá pelos olhos delas que baixou vários risquinhos na sua consideracão.

A criança que brinca e o poeta que faz um poema- Estão ambos na mesma idade mágica!

Ah, aquela confianca que tem uma criança rezando... Inocente confianca.Alegria.Quem de nós reza com alegria? Parece que só existe mesmo o Deus das crianças... Deus é impróprio para adultos.(...)

(...)Não importa o enredo das histórias: o que vale é o êxtase de quem os escuta.Por isso é que as crianças gostam de ouvir sempre as mesmas histórias, como se fosse a primeira vez.

Só deveria haver escolas para meninos- poetas, onde cada um estudasse com todo o gosto e vontade o que traz na cabeca e não o que está escrito nos manuais.

Quando a gente era deste tamanhozinho, aí sim, Deus estava logo ali por detrás das estrelas, todas elas muito perto também.Depois nos aconteceu, com a sapiência adulta, essa infinita distância... Mas na verdade as crianças estavam mais próximas da verdade. Pois Deus não será a procura de Deus?

(...) Benditos, mil vezes benditos aqueles carrosséis que ensinaram aos meninos de meu tempo a pura alegria de viajar!

(Mário Quintana)
Não me acompanhe por muito tempo porque minha paciência é curta, principalmente para quem fala demais, pergunta demais... é bom ter companhias, mas algumas por curto tempo, preciso de um longo tempo para me curtir.Não me dê conselhos(há excecões), ordens, pitacos, sermões, opiniões... Sou teimosa,adoro ser "do contra" e tenho uma queda por confusões, tudo muito normal me incomoda.Não me acompanhe para escolher minhas roupas, não conseguirei comprar nenhuma ouvindo opiniões que não pedi e “aprovações” que não fazem nenhuma diferença no que levarei no final... para me acompanhar nessas coisas tem que ter muita paciência, porque serei grossa e azeda. Quer-me doce? Não dê opiniões, não me siga se não for convidado, não faça questionamentos se eu nunca te demonstrar que somos minimamente íntimos. Se me encontrar na rua não se aproxime para contar vantagens, futilidades e fofocas, a não ser que espontaneamente, algum dia, já tenhamos estabelecido esse tipo de diálogo, porque isso quer dizer que te acho legal. Mal me conhece? Não me conte sua vida pessoal, quando teu ex te procurou... honestamente isso não me interessa e te acharei uma mala o resto da vida. Quer que eu te ame a vida toda? só me dê algum conselho no dia que me ouvir dizer: tu és meu amigo (ou algo parecido).Seja espontâneo, profundo, filosófico, letrista, discreto e muito bem humorado. Não tenha o hábito de me mandar, respeite o meu silêncio, mas se faça sempre presente de forma pura e ingênua. Sorria de mim, de você, de nossas idéias. Aponte os meus defeitos, mas não deixe de fazer elogios.Pode falar que tô ridícula com aquela roupa, ou que achou o máximo minha blusa está furada e eu ter consciência disso.Pode falar também que minha alimentação está péssima quando eu te convidar para almoçar cheddar no mc.Me conte os seus segredos, desabafe, me peça conselhos... mais somente você, que afirmei com todas as letras que és meu amigo, porque nos toleramos, nos entendemos, nos temos como loucos, damos gargalhadas dos meus impulsos, das tuas distrações... você que me indica os melhores filmes, que suporta minhas falhas, que trava qualquer tipo de discussão, que acredita na humanidade, que me acompanha até quando não é convidado,que perdoa a todos,que da sempre mais uma chance para quem errou,que me ensina todos os dias o que é ser amigo e ser humano.Que és altivo e verdadeiro, porém, que poucos entendem, só você, que me causa saudades todos os dias(com sua ida à Belém), que me faz sentir sozinha e perdida, só você...meu amigo mais autista desse mundo: Igor Plata!



Obs: Essa postagem é direcionada ao meu amigo Igor,mas têm inúmeras outras pessoas que eu tenho o maior prazer em dividir os meus dias,ouvir conselhos, opiniões... até mesmo para me dar pitacos (arrghhh) na hora de comprar roupas.Minha gratidão é por todos que possuem bons sentimentos por eu ser "unicamente" Olga.
(Dia do Índio)
"Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante

De uma estrela que virá numa velocidade estonteante

E pousará no coração do hemisfério sul, na América,
num claro instante



Depois de exterminada a última nação indígena

E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida

Mais avançado que a mais avançada das mais
avançadas das tecnologias



Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi

Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi

Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi

O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá



Um índio preservado em pleno corpo físico

Em todo sólido, todo gás e todo líquido

Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro

Em sombra, em luz, em som magnífico



Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico

Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio

E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer

Assim, de um modo explícito



E aquilo que nesse momento se revelará aos povos

Surpreenderá a todos, não por ser exótico

Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto

Quando terá sido o óbvio"
Papai querido, meu amado, meu amor eterno,minha eterna saudade... de coração novo nesse velho peito que sempre me deu amor, completas mais um ano de vida após uma fase difícil, porém, superada na sua e nas nossas vidas.De coração novo também fico, de te ver e te ter nestes poucos dias na nossa casa...Quem nos vê hoje cheios de direções distintas no nosso dia dia, mal sabe que na minha tenra idade nossas direções diárias eram sempre as “mesmas”... Eu andando atrás de todos os teus passos dentro de casa, no quintal, no rio...E quando saia eu ficava contando os minutos para que voltasse logo para meu coração bater fora do compasso, porque sempre tiveste esse dom: bastava o Sr. chegar para vim junto à alegria do meu dia.Não há como esquecer e não afirmar que minha infância foi a melhor fase da minha vida...e não foi por causa dos brinquedos, da vida “fácil”, mas porque estavas sempre, sempre ao meu lado,enchendo meus dias de amor, mimo,carinho, cuidado, afeto... e sobretudo, por me permitir ser criança, viver como criança quando eu era criança.Até hoje, vez por outra eu ouço alguém me dizer: “Raimundo é louco por ti”; “ Teu pai é louco por ti”. E eu fico super feliz,queria ouvir isso todos os dias,aliás, queria acordar e te ouvir fazer teus barulhos, tuas brincadeiras...! Papai querido,eu te amo tanto,tanto,tanto...Nenhum defeito tira a mínima luz do que tu representas para o meu coração, logo tu, que nunca me fez chorar, jamais me fez sofrer, a não ser por alegria e saudade de colocar meu café da manhã;me levar para dar milho para galinha; me dar aqueles pintinhos coloridos para eu “criar”;me levar para andar de cavalo;trazer um monte de bombons toda vez que voltava da rua;aquecer meu refrigerante para evitar um resfriado;esfriar meu almoço;me dar algo para comer antes de deitar;me acalentar até eu dormir, e principalmente, nunca me deixar chorar.Depois que eu cresci, observei o quanto tudo e todos são tão pequenos perto do pai – avô mais vaidoso, jovem, saudável,brincalhão e mais amado desse mundo!



Parabéns papai! Obrigada pelo melhor pai/avô que Deus poderia dar à uma criança.Muita vida para esse coração que sou tão grata por me amar!



Um detalhe, eu te amo por todos os que te amam e todos que não souberam te amar.

FELIZ ANIVERSÁRIO!
"Ah! Desgraçados!"



"Um irmão é maltratado e vocês olham para o outro lado?
Grita de dor o ferido e vocês ficam calados?
A violência faz a ronda e escolhe a vítima,
e vocês dizem: "a mim ela está poupando, vamos fingir que não estamos olhando".
Mas que cidade?
Que espécie de gente é essa?
Quando campeia em uma cidade a injustiça,é necessário que alguem se levante.
Não havendo quem se levante,
é preferível que em um grande incêndio,toda cidade desapareça,antes que a noite desça."

(Bertold Brecht)

Diante alguns acontecimentos gloriosos nos últimos meses, andei refletindo o quanto sou, ou melhor, somos carentes de abraços.Não falo daqueles cumprimentos formais, ligeiros e artificiais, mas de abraços fraternos, verdadeiros, acolhedores, que de tão profundos conseguem abraçar nossa alma.E são esses abraços que nos abastece para continuar na luta,nas dificuldades do dia- dia, daquelas dores que fazem o coração sangrar, da frieza que quase sempre vamos encontrar em muitas das portas que abrirmos, e principalmente, daquelas fechadas bem na nossa face, seja através de um olhar de desdém,de palavras duras, da arrogância, mas principalmente pelo silêncio que jamais abraça.

Mesmo carentes de abraços, tememos abrir os braços para quem queremos bem,para quem aprendemos a gostar, quem nos ensinou uma boa lição,para um colega de turma que repentinamente muda o nosso dia com poucas e suficientes palavras...Tememos demonstrar nossos sentimentos, controlamos nossa natureza humana de querer se sentir vivo através de um contato, um gesto que conforta, que da vida, que agradece,que deseja, consola... principalmete, que alimenta nossas frágeis certezas que disfarçamos atrás da indirença,da frieza, da cautela...Por quê? Somos demasiado fracos e covardes para mostrar que antes de ser médico,engenheiro,empresário, professor, colega de serviço, advogado,juiz... somos carentes e solitários,humanos.

Essa vai para minha lista do que fazer antes da morte chegar: abraçar "todos" àqueles que sentir vontade. Viva o abraço!

PS: Parece que tô super carente, não é? Mas quem não esta?!

"Um pobre e esplêndido poeta, o mais atroz dos desesperados, escreveu esta profecia: 'Ao amanhecer, armados de uma ardente paciência, entraremos nas esplêncidas cidades'. Eu creio nesta profecia de Rimbaund... Sempre tive confiaça no homem.Não perdi jamais a esperança.Por isso talvez cheguei até aqui com a minha poesia, também com a minha bandeira.Em conclusão, devo dizer aos homens de boa vontade, aos trabalhadores, aos poetas, que todo o porvir foi expresso nessa frase de Rimbaud:só com uma ardente paciência conquistaremos a esplêndida cidade que dará luz, justiça e dignidade a todos os homens.Assim a poesia não terá cantado em vão"
(Do Discurso no Prêmio Nobel de Literatura-Traduzido por Thiago de Melo)

Não direi que iniciei o ano com pé esquerdo, mas os primeiros dias de 2010 têm sido um tanto "desafiadores" para mim. Vejo meus ideais e valores colocados em prova. E comprovo a resistência que existe em mim, e que por isso não me “encaixo” naquilo que “todos devem ser”, o que “todos não devem falar”... enfim, o que “todos devem aceitar”... Fico frustrada , decepcionada e com a uma rápida vontade de desistir de tudo.Ou seja, desistir das pessoas, do Direito, dos políticos, dos juristas, dos professores, conselheiros...Parece que sou pessimista, porém, não sou, tanto que não desistirei. Mas eu tenho a consciência que enfrentar o lado “mais forte”(sendo eu o “lado mais fraco”) contra uma injustiça pode me causar algumas “perdas”, mas me sentiria bem mais "perdedora", pequena e covarde, se eu ficasse em silêncio,sem reclamar, sem me indignar, principalmente, sem lutar.Eu me sentiria inútil, sem nenhuma dignidade de viver.Pois, muito mais do que existir, eu quero viver.Formei meus ideais, minhas concepções, “minha moral”...pode ser que o tempo e as pessoas o destruam, estamos sempre suscetíveis a isso, mas resistirei até quando puder. Eu me trair, mentir... para mim, não tem sentido.Que eu seja julgada; que me atirem pedras; que falem mal de mim;que me achem doida;que queiram distância...mas não vou consentir com falsos moralistas, com hipócritas, com exploradores da mão de obra e do sentimento do “outro”.Não irei me calar por medo ou repreensão.Meu maior medo é de mim, das conseqüências que as feridas do mundo, ainda explorado, podem me causar.Lembro e sinto muita falta do quanto era bom ser apenas criança e não conhecer o lado negativo da vida e das pessoas... a maldade, as injustiças, os descasos, o abandono...mas já que conheci, não tem volta, eu não aprendi que tudo isso é normal, que faz parte do mundo, e que a vida é assim.A vida é assim- injusta, cruel, vergonhosa,hipócrita- quando aceitamos que ela seja assim;quando temos medo de perder o emprego;perder os "amigos";àquela chance; perder as influências; o reconhecimento na sociedade.Se normal é quando ninguém nos chama de loucos, porque somente os "loucos "enfrentam e não se acostumam com aquilo que significa ser normal paras as "pessoas normais";Se é normal quem aceita e se cala diante alguma injustiça, eu sou totalmente louca, me internem... pois eu não me calarei, não cruzarei os braços, não temerei “o lado mais forte”, aqueles que querem me manter calada...Eu estou viva, creio que isso resume “tudo”.





"...porque todos nós somos um e quem não tem pobreza de dinheiro tem pobreza de espírito ou saudade por lhe faltar coisa mais preciosa que ouro - existe a quem falte o delicado essencial."
(Clarice Lispector)